quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Ponte para adolescência

Como se dá a transição para um dos momentos mais curiosos da vida

por Júlia Pontes e Renata Bellato

A passagem da infância para a adolescência é um dos espetáculos mais intrigantes tanto para quem o vive, quanto para quem o estuda. Assistir o próprio corpo mudar em frente ao espelho, ver novos questionamentos perpassando a cabeça e conseguir compreender tudo isso sem se esquecer de lidar com as novas responsabilidades não é algo fácil. Essa transição é muito complexa até para os psicólogos, que tentam destrinchar e entender ao máximo tudo o que acontece nesse período. 

De acordo com a psicologia, a infância é um estágio que vai dos 0 aos 10 anos de idade, sendo que, dos 0 aos 4 anos é a chamada "primeira infância" e dos 5 aos 10, a segunda infância. Nessa fase, a criança desenvolve a linguagem, constrói sua personalidade e começa a interagir socialmente. É um momento em que há a presença muito forte da fantasia, um item fundamental para o desenvolvimento. 

Segundo a psicóloga Rosângela Martins, a fantasia serve para ajudar a criança a entender o que se passa ao seu redor e também para identificar seus sentimentos. "Por exemplo, uma criança pode fantasiar ser um super-heroi procurando compensar a fragilidade que sente", diz. Aos poucos, na medida em que a criança vai crescendo e adquirindo conhecimento, ela já consegue definir os limites entre a ficção e o real.

Com o crescimento e a aquisição de informações e de experiências, ou seja, com as descobertas, o indivíduo vai deixando a infância e vai entrando na adolescência. Para a psicóloga Liliane Maceno, as descobertas compõem o principal marco dessa transição, já que, com elas, as fantasias de criança vão perdendo o espaço que tinham. 

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Vamos falar de comportamento?

por Júlia Pontes e Renata Bellato


Quando começamos a escrever reportagens impressas no curso de Jornalismo, percebemos a tendência e o gosto que tínhamos pelos temas relacionados à Psicologia. 

Era fascinante ver como uma área de estudo conseguia entender e destrinchar clara e compreensivelmente determinados hábitos e atitudes do homem. 

Então, paramos para pensar. Se o Jornalismo é, basicamente, feito de fatos; os fatos, das ações do homem, e a Psicologia é o que estuda o ser humano, não há nada mais coerente do que combinarmos as duas coisas. 

Com o Behavior, iremos mesclar a técnica jornalística e a nossa curiosidade pela Psicologia para trazer a você, às Quartas-feiras, textos práticos que falam sobre as várias facetas do comportamento do homem. Sejam fases da vida, responsabilidades novas que a idade traz, mentalidade humana, entre outros temas muito interessantes! 

Esperamos que, com nossas produções, você possa perceber as nuanças presentes no seu dia-a-dia que afetam tanto seu íntimo, quanto a interação com o outro. 


Imagem: apoiopsicologico