Manter o equilíbrio e driblar a insegurança são um dos principais desafios do jovem recém-formado
por Júlia Pontes e Renata Bellato
Nascemos e, nem bem crescemos, somos cobrados. Quando
iremos dar os primeiros passos ou primeiras palavras, como será o nosso
desempenho na escola, quando escolheremos a nossa profissão e daí por diante.
As cobranças e expectativas nunca cessam e vem de todos os lados. Os pais
esperam dos filhos, os filhos esperam dos pais e a sociedade requer de todos.
Sem exceção. Mas, especialmente para os jovens, essa situação pode e é, na
maioria das vezes, bem mais complicada.

Depois dos quatro ou cinco anos de curso, na maioria dos
casos, o sujeito se vê diante de um dilema: o primeiro emprego. O que na
verdade deveria ser a primeira vitória na vida de um recém-formado, acaba se
tornando um grande peso. Nem sempre a primeira admissão acontece logo após a
formatura e, nesse meio tempo, as cobranças, mesmo que de maneira implícita,
chegam até a consciência. Existe uma ideia vigente na sociedade de que o
próximo passo, logo após a conquista do diploma, é a obtenção de autonomia e
sucesso através de um bom salário.
“Me preocupa muito essa carga de responsabilidade que o
jovem traz a partir do momento que ele está formando”, conta a doutoranda em
administração com foco em desenvolvimento de pessoas, Adriana Ferreira, “Ele
acredita que vai ter que entrar no mercado de trabalho e ganhar seu um milhão
antes dos 30 anos. O que não é verdade”. Para a especialista, o principal
desafio do recém-formado é a sua inserção no mercado de trabalho de maneira
saudável. O jovem deve, em primeiro lugar, descobrir qual o seu potencial, os
seus valores e entender a sua dinâmica interior, e a partir daí, descobrir qual
o seu foco e mantê-lo.
Imagem: cordabamba
😣 depressão.
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